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Prefeitos buscam recursos internacionais para proteção ambiental

Prefeitos buscam recursos internacionais para proteção ambiental

Governantes dos principais municípios do país querem estabelecer interlocução para receber fundos doados pelo G7, União Europeia e Noruega

Os incêndios recentes na Floresta Amazônica e a necessidade de medidas mais contundentes para enfrentar as mudanças climáticas e diminuir o aquecimento global estão na pauta das médias e grandes cidades. Líderes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, prefeito de Campinas/SP e presidente da entidade e o de São Paulo/SP, Bruno Covas, vice-presidente de Mudanças Climáticas, assinam documento aos embaixadores dos países integrantes do G7, da União Europeia e dos principais doadores do Fundo da Amazônia, Alemanha e Noruega, solicitando reuniões sobre o tema.

O objetivo das agendas é aprimorar o diálogo para estabelecer um plano de trabalho e buscar resultados concretos. “As cidades são fundamentais para o enfrentamento às mudanças climáticas. Buscamos cumprir o acordo de Paris e realizar as ações necessárias. Por isso vamos pleitear, via FNP, os recursos internacionais, que estão sendo recusados pelo governo federal, e são tão importantes para investirmos ainda mais no meio ambiente”, afirmou Covas.

Para Donizette, os investimentos internacionais poderão impulsionar as iniciativas locais. “Na FNP já realizamos, em parceria com o World Resource Institute Brasil (WRI), desde 2018, o projeto Cities4Forest - Cidades pelas Florestas, que fomenta a formação de uma rede internacional de cidades comprometidas com o aprimoramento da proteção de florestas”, destacou. Nove municípios brasileiros participam da rede atualmente: São Paulo/SP, Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA, Porto Velho/RO, Rio Branco/AC, Palmas/TO, São Luís/MA, Macapá/AP.

G7
O G7 é o grupo dos países economicamente mais poderosos do mundo, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Os países membros possuem alto nível de industrialização e são estruturados como governos democráticos.